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Revolta de Beckman
 
 
 
O uso de índios como base da mão-de-obra no Maranhão, duramente condenada pelos jesuítas que, pressionando a Coroa, conseguiram a extinção do trabalho forçado indígena. Os colonos se revoltaram contra esta medida, e para resolver esse conflito, a Coroa criou, em 1682, a Cia. Geral do Comércio do Estado do Maranhão. Esta instituição visava a dinamização do comércio das “drogas do sertão” e o povoamento da região. A Coroa também se comprometeu a fornecer anualmente 500 negros para os colonos.
 
 
 
A Cia. Geral do Comércio do Estado do Maranhão não resolveu todos os problemas dos colonos e, em 1684, os irmãos Manoel e Thomas Beckman chefiaram uma revolta que desejava acabar com a Cia. e expulsar os jesuítas. Manoel conseguiu tomar o poder e governou o Maranhão por quase um ano. Thomas foi a Portugal esclarecer os acontecimentos ao rei e jurar fidelidade. A Coroa não aceitou as declarações de Thomas, reprimindo fortemente o movimento e mandando enforcar os líderes. Mesmo após o trágico desfecho da rebelião seu resultado foi positivo em um aspecto, pois a Cia Geral do Comércio do Estado do Maranhão foi extinta em 1684.
   
   
  Índios