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Período pré-colonial
 
 
 
Entre 1500 e 1530 Portugal apenas enviou expedições guarda-costas para fazer a defesa das terras encontradas contra os ataques de nações estrangeiras, sem a intenção de colonizar o Brasil. Após as primeiras expedições foi encontrado o pau-brasil, madeira muito utilizada na Europa para a extração de tinta. Encontrando uma finalidade comercial para a sua nova colônia, a extração do pau-brasil, Portugal estabeleceu feitorias ou postos de armazenamento da madeira.
 
 
 
Apesar de conceder o direito de exploração da madeira para terceiros, a Coroa continuava a ser a única proprietária das terras. A política de permissão da retirada do pau-brasil ficou conhecida como estanco. A extração predatória da madeira alcançou resultados econômicos satisfatórios para Portugal, principalmente devido a mão-de-obra indígena. Estes extraíam a árvore e as levavam até as feitorias. Como forma de pagamento, eram oferecidos objetos que os índios não possuíam, como facas, espelhos, machados, tecidos, etc. Esta relação de troca (trabalho/objetos) é chamada de escambo.A partir de 1530, Portugal resolveu colonizar efetivamente sua colônia americana.
A ocupação ocorreu, principalmente, por causa da constante invasão estrangeira feita pelas outras Nações européias que se lançaram às navegações no período posterior a Portugal e Espanha. Como se sentiam prejudicadas por não possuírem colônias, viram na invasão a melhor maneira de conquistar as terras. A decadência do comércio com as Índias foi outro motivo. Em 1531, com a expedição de Martim Afonso de Souza, Portugal iniciou a fixação no território brasileiro, visando a produção de matéria-prima que seria enviada à metrópole para aumentar suas divisas.
   
   
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