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O estado fascista
 
 
 
Com as leis excepcionais de 1925, Mussolini, o Duce, concentrou poderes de chefe de Estado. Seu governo eliminou os principais focos de oposição. Jornais foram suprimidos, as greves foram proibidas e a pena de morte foi restaurada. Foram criados tribunais especiais, formados por elementos da milícia fascista.Em 1926, foram declarados ilegais todos os partidos, exceto o fascista, que, em 1928, designa os candidatos para os cargos de deputados.
Estabeleceu-se o corporativismo, baseado na Carta del Lavoro (Carta do Trabalho), que tentava organizar a sociedade em corporações de operários e de patrões. O conflito entre as corporações seria intermediado pelo Estado e o conceito de luta de classes seria banido.
  Para sustentar o regime, o Estado passou a controlar a educação e fazer propaganda de massa. A educação deveria incutir em crianças e jovens os ideais de patriotismo e obediência. As propagandas enfatizavam as benfeitorias do regime e estimulavam um verdadeiro culto ao “líder infalível”. Utilizavam-se slogans como: “Acredita! Obedece! Luta!” e “Quem tem aço tem, pão!”  
 
 
 
Em 1928, Mussolini fez um acordo com o papa Pio XI. O Tratado de Latrão, feito com a Igreja Católica, punha fim à “questão romana”. Concedia-se a independência do Vaticano e o catolicismo era adotado como religião oficial.
O Duce buscou o desenvolvimento do país, até que a Crise de 1929 atingiu a Itália. Para tentar superá-la, Mussolini procurou aumentar a produção de armamentos e expandir-se territorialmente, invadindo a Abissínia (atual Etiópia) na África. Em seguida, uniu-se ao Japão e à Alemanha em diversas agressões internacionais. Estava aberto o caminho para a Segunda Guerra Mundial.
   
   
  Papa Pio XI: O papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão que punha fim à ‘questão romana’