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A questão irlandesa
 
 
 
A Irlanda, sob o domínio inglês desde o início da Idade Moderna, tem maioria católica e luta contra o império Inglês há séculos.
Em 1800, as instituições autônomas irlandesas foram suprimidas e o controle político passou a ser feito pelo Parlamento britânico.
 
 
 
A situação se agravou com a grande fome de 1846-47, provocada pela crise da produção agrícola européia. A Irlanda perdeu 3 milhões de habitantes, mortos ou emigrados. O país foi então dominado por um grupo de tendências radicais. Na década de 1860, o terrorismo se intensificou. O ministro inglês William Gladstone teve então de iniciar reformas para acalmar os radicais. Entre as medidas adotadas estava a desobrigação dos católicos de pagar tributos à Igreja protestante.
A partir de 1880, os deputados irlandeses no Parlamento inglês, liderados por Charles Stewart Parnell, passaram a defender um governo autônomo para a Irlanda- o Home Rule– recebendo o apoio de Gladstone.
   
   
  Ministro inglês William Gladstone.: Iniciou as reformas para acalmar os radicais....  
 
 
 
A Inglaterra reprimiu logo os ativistas, o que retardou o processo de separação da Irlanda.
A luta irlandesa foi amortecida com a Primeira Guerra Mundial. Mas, a questão continuou em todo o século XX, mesmo depois de a Irlanda conquistar sua independência parcial.