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A comuna de Paris (1871)
 
 
 
A derrota para os prussianos e a humilhação sofrida provocaram ressentimentos entre os trabalhadores de Paris. Eles manifestaram seu descontentamento realizando uma manifestação.
Em 18 de março de 1871, se levantaram contra o governo republicano e criaram um comitê central. Foi criado um órgão de o governo revolucionário. Era a Comuna de Paris, composta de 90 membros das várias tendências políticas radicais, eleitos por sufrágio universal.
A Comuna, primeira forma de organização do poder operário, durou 72 dias e tomou uma série de medidas entre as quais estavam: a dissolução do exército regular, substituindo-o pela guarda nacional (composta por cidadãos), o estabelecimento do voto universal para eleger funcionários da administração e regulação municipal, o fim do trabalho noturno e a criação de pensão para viúvas e órfãos.
   
   
  Líder republicano, Thiers fugiu para Versalhes e contou com Bismarck para terminar com a Comuna.  
 
 
 
Com a Comuna, o governo republicano de Thiers fugiu para Versalhes. Lá, começou a reunir forças militares para retomar a capital. Entretanto, Paris continuava cercada pelo exército prussiano.
Durante as comemorações da paz, Thiers convenceu Bismarck do perigo que o exemplo da Comuna representava tanto para o governo francês quanto para o alemão.
Bismarck aceitou ajudar Thiers a lutar contra a Comuna. As tropas francesas, reforçadas por 100 mil prisioneiros (libertados para esse fim) e por prussianos, avançaram contra Paris.
As tropas de Versalhes encontraram grande resistência popular, mas conseguiram derrotar os comunardos (partidários da Comuna).
Na repressão mais de 20 mil pessoas morreram e 70 mil foram deportadas para colônias francesas em outros continentes.
   
   
  A Comuna de Paris, primeira forma de organização do poder operário, durou 72 dias.