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O Diretório
 
 
 
O Diretório e a instalação do Consulado (1795 - 1799)
O Diretório foi marcado pela anulação das principais conquistas do período anterior (a Convenção Nacional). Acabou com a Lei do Preço Máximo e foi restaurada a escravidão nas colônias. Os girondinos, de volta ao poder, sofriam forte oposição dos realistas que queriam a volta da monarquia, e dos jacobinos que pediam medidas sociais.
Enfrentou golpes realistas em 1795 e 1797 e a Conspiração dos Iguais, um movimento dos sans-culottes, em 1796, que tinha como líder “GracoBabeuf . Precursor do socialismo do século XIX, Babeuf criticava a constituição censitária do Diretório, atacava a propriedade privada, defendia o fim das desigualdades e a “ditadura dos humildes”.
   
   
  O jornalista Babeuf foi apelidado de “Graco” numa referência aos irmãos Graco da Roma antiga.  
 
 
 
No plano externo, a França obtinha vitórias contra as forças absolutistas da Europa. As turbulências internas tornaram o Diretório cada vez mais dependente dos sucessos militares do Exército.
Interessados em consolidar a República burguesa e afastar as ameaças internas, os girondinos realizaram um golpe contra o Diretório, tendo à frente Napoleão Bonaparte, principal chefe do exército. O chamado golpe do 18 Brumário (9 de novembro de 1799) acabou com o Diretório e instalou em seu lugar o Consulado, com três representantes e poder efetivo nas mãos de Bonaparte.
Este cônsul ajudou a consolidar as conquistas burguesas da revolução. Em 1804, fez-se coroar como imperador com o nome de Napoleão I. A revolução estava terminada e abria-se caminho para a instalação da ditadura bonapartista.
   
   
  Napoleão Bonaparte alcançaria o poder e consolidaria o domínio da burguesia francesa.