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O Renascimento Científico
 
 
 
O humanismo renascentista fez o homem abandonar o mundo sobrenatural, centro das atenções do pensamento medieval, e voltar-se para o mundo humano, terreno e natural. O surgimento da prática da observação e do experimentalismo levaram a um extraordinário desenvolvimento científico e ao surgimento dos métodos do conhecimento da ciência moderna (ou seja, observar os fatos, avaliá-los, submeter os eventos ao rigor da lógica, propor hipóteses e testá-las com outras observações ou experimentações).
 
 
 
O polonês Nicolau Copérnico contestou a teoria do geocentrismo, que apontava a Terra como centro do Universo, tendo os outros astros, inclusive o Sol, girando ao seu redor. Ele demonstrou que a Terra girava ao redor do Sol (heliocentrismo), e não o contrário, como se acreditava.
   
   
  Copérnico  
 
 
 
Giordano Bruno levou as teorias de Copérnico para a Itália, onde acabou sendo condenado como herege pela inquisição e queimado vivo em 1600.
   
   
  Giordano  
 
 
 
Johannes Kepler confirmou as teorias de Copérnico e demonstrou que a órbita dos planetas é elíptica e não circular.
   
   
  Kepler  
 
 
 
Galileu Galilei realizou várias descobertas no campo da astronomia graças à construção de uma luneta. Entre essas descobertas estão os satélites de Júpiter e os anéis de Saturno. Defendeu e aprofundou as teorias de Copérnico. Pressionado pela Igreja, foi obrigado a negá-las publicamente. Ficou conhecido pela lei da queda dos corpos. Ele percebeu que a força que faz com que os satélites de Júpiter girem ao redor deste planeta é, na essência, a mesma força que faz com que a Terra atraia os corpos.
Na medicina, Vesálio publicou uma obra, Sobre a estrutura do corpo humano, que continha os princípios de anatomia; o espanhol Miguel Servet e o inglês William Harvey descobriram a circulação sangüínea e o médico francês Parés contribuiu para o progresso da cirurgia ao criar a técnica de ligação das artérias.
   
   
  Galileu