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O Cinquecento (século XVI)
 
 
 
No Cinquecento, o principal centro da arte renascentista passou a ser Roma. Foi construída a basílica de São Pedro, no Vaticano, um projeto do arquiteto Donato Bramante.
Nas artes plásticas, surgiu Rafael Sanzio, um dos mais populares artistas da Renascença, que pintou inúmeras madonas entre outras coisas. Michelangelo Buonarroti, pintor e escultor, foi considerado a maior figura do período. Na pintura, destacou-se a decoração da Capela Sistina, no Vaticano, onde estão retratados os desígnios divinos, entre eles, a criação do mundo, a Criação de Adão e o Juízo Final. Na escultura, destaca-se pela criação de Moisés, Davi e da Pietá, as esculturas mais conhecidas do Renascimento.
   
   
  Rafael Sanzio: “Deposição”.  
 
 
 
Nas produções literárias, o uso da língua italiana foi sistematizado, destacando-se Torquato Tasso, com Jerusalém Libertada, Ariosto, com Orlando Furioso, Nicolau Maquiavel, autor de O Príncipe e Francesco Guiciardini, com História da Itália.
No final do século XVI, a Itália começou a perder sua hegemonia econômica para Portugal e Espanha que faziam a expansão marítima e deslocavam o eixo econômico europeu para fora do Mediterrâneo.
   
   
  Michelângelo: A Criação de Adão  
 
 
 
A Contra-Reforma impôs um período de autoridade e acabou com a relativa liberdade criativa do período dos papas mecenas. A Igreja buscava recuperar o espaço perdido depois da Reforma protestante do século XVI. Neste contexto, os valores humanistas foram considerados pagãos e passaram a ser condenados pela Igreja.