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Contexto da Reforma
 
 
 
A Europa passou por várias transformações no século XVI. No campo político, as monarquias nacionais se formaram e ocorreu a centralização do poder nas mãos do rei. O poder temporal do papa, visto com grande insatisfação pelos reis, era um obstáculo a esse processo de centralização.
 
 
 
Além disso, as terras da Igreja despertavam a cobiça da nobreza e dos reis, já que os impostos cobrados pelo papa representavam uma perda grande de riqueza.
A burguesia em desenvolvimento sentia a necessidade de uma ética econômica mais adequada à da época de transição. O progresso do capitalismo comercial era prejudicado pela Igreja, que condenava a usura e exigia “preço justo” nas mercadorias. Ela era contra o lucro. Os interesses dos capitalistas se chocavam cada vez mais com as idéias religiosas.
 
 
 
Em contradição com o que pregava, a Igreja vendia indulgências, cargos eclesiásticos e relíquias sagradas (como lascas da cruz de Cristo e tíbias do jumento de São José). O despreparo do clero saltava à vista. Seu luxo e opulência passaram a ser alvo de fortes críticas, assim como o desregramento na forma como levavam a vida. A Igreja passou por uma crise moral e a necessidade de mudança na sua doutrina era clara.
   
   
  Indulgencias: Venda de Indulgências