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A Reforma provocou, em alguns casos acelerou, transformações que já estavam acontecendo na Europa. Entre as principais mudanças temos o rompimento da unidade Cristã e a crescente intolerância religiosa.As práticas capitalistas, libertas, baseavam-se em teorias protestantes que estimulavam o lucro, o comércio e a acumulação de capital. No plano político, houve a diminuição do poder do papa e o fortalecimento do poder monárquico e das guerras com pretextos religiosos. Na cultura, a reforma promoveu a expansão da educação popular. Era defendida a livre interpretação da bíblia, sem a necessidade de um “intermediário”. O processo de alfabetização queria que o protestante soubesse ler a Sagrada Escritura, única fonte de verdade da nova religião. Retrocessos científicos também aconteceram, porque era dada extrema importância à bíblia e à negação do racionalismo.
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Em 1517, Lutero afixa, na porta da igreja de Wittenberg, as 95 teses. A condenação que faz da venda de indulgências e a contestação de dogmas católicos alcançam boa parte da Alemanha. Em 1523, Guilherme Vasa proclama a independência da Suécia e adota o luteranismo como religião. Em 1534, Henrique VIII rompe com a Igreja Católica e cria a Igreja Anglicana. Em 1535, o rei da Dinamarca, que ainda dominava a Noruega, confisca os bens da Igreja e converte-se ao luteranismo. Em 1536, Calvino se estabelece em Genebra e passa a difundir suas idéias. O calvinismo alcança França, Países Baixos e Escócia. Em meados do século XVI, a Reforma já havia se expandido por parte da Alemanha, França, Países Baixos, Áustria, Boêmia, Hungria, toda a Inglaterra e países escandinavos.
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