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A contra-reforma
 
 
 
A crescente expansão do protestantismo na Europa levou a Igreja Católica a se mobilizar para conter o processo. O movimento denominado Contra-reforma se caracterizou por algumas medidas como a fundação da Companhia de Jesus, em 1537, por Inácio de Loyola. Seus componentes consideravam-se soldados de Cristo e faziam voto de obediência cega ao papa. Uma de suas principais atuações foi expandir o catolicismo nas áreas encontradas pelos navegantes (América, África e Ásia), por meio da evangelização e do ensino de populações nativas.
 
 
 
O Concílio de Trento (1545-1563), convocado pelo papa Paulo III, reafirmou os dogmas católicos, manteve todos os sacramentos, confirmou a transubstanciação na eucaristia, manteve a hierarquia do clero e o celibato clerical. Proibiu a venda de indulgências e de cargos eclesiásticos. Determinou a criação de seminários para a formação religiosa adequada aos padres. Restaurou o Tribunal do Santo Ofício, de origem medieval, responsável pela Inquisição e que tinha a finalidade de combater os hereges. Agiu com extrema violência e conteve o avanço do protestantismo nos países em que atuou: Portugal, Espanha e Itália.
   
   
  Trento: Concílio de Trento, retratado numa pintura italiana do período.  
 
 
 
Foi criado também o Índex, lista de livros proibidos para os cristãos, o que dificultou o progresso cultural e científico no mundo moderno. A lista incluía toda obra considerada contrária aos princípios pregados pela Igreja, como os livros científicos de Galileu Galilei e de outros.A Contra-Reforma não eliminou o protestantismo, mas o conteve, eliminando as principais causas do movimento reformista.
   
   
  Jesuítas: Jesuíta pregando o catolicismo na América colonial