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Durante a Idade Média, os árabes enriqueceram o patrimônio cultural do ocidente com valiosas contribuições. Na filosofia, o debate e a análise dos grandes filósofos gregos da Antigüidade foram reintroduzidos pelos pensadores árabes, destacando-se dois nomes importantes: Averróis (1.126-1.198) e Córdoba que traduziu as obras de Aristóteles para o árabe. Com os estudos de alquimia, por meio dos quais buscavam descobrir a “pedra filosofal” (substância que transformaria outros metais em ouro), contribuíram para o desenvolvimento da química, com a descoberta de substâncias importantes, como o ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o álcool e muitas outras. Alguns processos foram primeiramente descritos por eles: a filtração, a destilação e a sublimação.
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Minarete
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Na matemática, adaptaram o sistema numérico indiano ao árabico, facilitando a descoberta de novos processos de cálculo aritmético e algébrico. Na medicina, descobriram a natureza contagiosa da tuberculose e o diagnóstico de doenças como o sarampo. Na literatura, destacam-se As mil e uma noites, o Livro dos reis e Rubayat, de Omar Khayan. A arquitetura é considerada a mais importante das artes sarracenas. Destacam-se a construção de escolas, mesquitas e palácios com forte influência bizantina e persa, com suas cúpulas, minaretes, arcos em ferradura e colunas torcidas. Observe, na figura a seguir, a cúpula e o minarete (alta torre) típicos da arquitetura árabe.
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