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Crise Republicana
 
 
 
As conquistas territoriais trouxeram muitos benefícios para os romanos, porém também abalaram sua estabilidade. Os pequenos proprietários, que se tornaram soldados nas guerras, ficaram com suas plantações enfraquecidas, o que possibilitou a compra de suas terras pelos patrícios, aumentando o poder da elite aristocrática.
 
 
 
A plebe despossuída de suas terras e empregos, pois o crescente número de escravos criava uma massa de mão-de-obra muito grande para os padrões republicanos romano, se marginalizava pelas cidades, gerando os ingredientes essenciais para o surgimento de revoltas e conflitos sociais. O tamanho territorial do novo império era um problema, pois o governo republicano não conseguia controlar tão grandes possessões. Assim, tensões sociais profundas surgiram, dando origem a uma guerra Civil.
   
   
  Crise Social  
 
 
 
Na tentativa de evitar convulsões sociais os irmãos Graco (tribunos da plebe) propuseram medidas para acalmar a população pobre. Uma das medidas mais urgentes era a reforma agrária, entretanto, os patrícios não permitiam mudanças sociais e acabaram assassinando os irmãos Tibério e Caio Graco. Diante das circunstâncias a guerra Civil tornava-se inevitável.
   
   
  Império Romano  
 
 
 
Durante os conflitos os militares tomaram o poder e instauraram a ditadura. O primeiro ditador foi Mário que tentou ajudar a plebe instituindo o soldo – remuneração para o exército. Sila, substituindo Mário, governou sozinho representando a farsa que o governo republicano havia se tornado.
O Senado interferiu no governo ditatorial, dividindo o poder em Triunviratos (junta composta por três homens no governo).
O primeiro Triunvirato foi composto por Júlio César, Pompeu e Crasso. Uma das primeiras medidas foi a divisão dos territórios romanos entre si. Porém, quando Crasso morreu, Pompeu e Júlio César passaram a disputar o poder e, com a vitória do segundo, surgiu novamente um governo centralizado em Roma.
   
   
  Marco Antonio  
 
 
 
Júlio César governou sozinho e proclamou-se ditador vitalício. Porém, acabou assassinado em uma conspiração.
No segundo Triunvirato governaram Marco Antônio, Otávio e Lépido. Com o surgimento de mais conflitos entre os governantes, Lépido foi afastado. Marco Antonio tornou-se o Senhor do Oriente e Otávio o Senhor do Ocidente. Porém, após sucessivas conspirações e tramas, Otávio venceu Marco Antônio e proclamou-se Senhor do Mundo Romano.
Em 27 a.C. o Senado concedeu plenos poderes a Otávio, juntamente com o título de Augustus (divino). Assim, inaugura-se um novo período em Roma: o Império.
   
   
  Otávio