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Mais uma vez, Portugal tentava implantar um modelo de ocupação territorial já testado positivamente em outras colônias. Tratava-se de uma política que misturava as iniciativas da coroa e a de particulares. As capitanias eram porções de terras que ficavam sob responsabilidade de particulares, que deveriam arcar com os custos da ocupação e exploração do território. Cada unidade funcionava de forma independente e desarticulada. Esse modelo deu certo nas ilhas portuguesas do Atlântico. As Capitanias Hereditárias eram a opção de descentralização política e diminuição de gastos da Coroa portuguesa com a ocupação e defesa da colônia. Também não deu certo, pois os donatários não tiveram dinheiro suficiente para arcar com os custos, especialmente os de defesa, já que sofriam freqüentes tentativas de invasão de franceses.
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