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O Fenômeno da Indução Eletromagnética
 
 
 
Consideremos o seguinte experimento:
   
   
   
 
 
 
 
Os terminais de um fio condutor são conectados a um amperímetro extremamente sensível, que pode detectar a presença de qualquer corrente neste circuito. Como não há bateria alguma no circuito, além de um ímã parado próximo a ele, não devemos esperar que exista qualquer corrente neste circuito.
 
 
 
Entretanto, se afastarmos do fio um dos pólos do ímã, o ponteiro do amperímetro sofrerá um desvio para a direita, revelando que agora uma corrente elétrica percorre o circuito:
   
   
   
 
 
 
 
Enquanto o ímã está em movimento o ponteiro do amperímetro sofre um desvio, e se movermos rapidamente o ímã mais rápido se tornará o desvio sofrido pelo ponteiro. Se pararmos de mover o ímã, o desvio pára, retornando ao valor inicial de zero. Se movermos o ímã para perto do fio, o ponteiro do amperímetro se moverá enquanto o ímã estiver em movimento, mas se moverá na direção oposta à anterior, quando o ímã estava se afastando do fio:
Desta maneira, criamos uma corrente elétrica neste circuito sem a necessidade de pilhas, baterias ou outros dispositivos semelhantes. Tais corrente assim geradas são chamadas de correntes induzidas, este fenômeno sendo conhecido como indução magnética.
 
 
 
Há várias maneiras de se gerar correntes induzidas, uma delas consiste em se utilizar dois circuitos diferentes, como descritos na figura abaixo:
Variando-se a resistência no resistor variável, modifica-se a corrente que circula em um dos circuitos. Enquanto esta corrente está aumentando ou diminuindo, o ponteiro do amperímetro do outro circuito se desloca, indicando a passagem de uma corrente induzida.
   
   
   
 
 
 
 
É importante notar que o circuito da direita não dispõe de um gerador de tensão, sendo portanto incapaz de produzir corrente elétrica.