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Na época em que Mendel apresentou seus resultados, muitos pesquisadores estavam interessados em encontrar as leis da hereditariedade. Estranhamente seu trabalho não provocou praticamente nenhum interesse naqueles que assistiram à apresentação. Mesmo assim, a Sociedade de Ciências Naturais de Brünn pediu a Mendel que publicasse sua conferência, o que foi feito no ano seguinte (1866). Esta publicação acabou sendo a única publicação dos resultados dos trabalhos de Mendel. Dela foram feitas menos de duzentas cópias, das quais quarenta foram passadas a Mendel (destas só se conhece o destino de três) e outras 150 foram enviadas pela própria sociedade para vários de seus membros. Esta falta de divulgação fez com que Darwin ignorasse as leis da hereditariedade por toda a sua vida, o que fez com que sua teoria ficasse incompleta, pois não explicava que mecanismos faziam com que os caracteres selecionados fossem transmitidos através das gerações. Somente em 1900 a obra de Mendel foi redescoberta e na década de 1930 as leis de Mendel foram associadas a outros ramos das ciências biológicas e à proposta de Darwin e a partir de então, a evolução se firmou como ciência sendo criada a Teoria Sintética da Evolução.
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