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Cerrado
 
 
 
O cerrado distribui-se por várias regiões do Brasil, mas concentra-se sobretudo no Planalto Central. O clima em geral é bem quente, podendo chegar a 40oC. No inverno é bastante seco e à noite as temperaturas podem cair até próximo de zero.
A vegetação caracteriza-se por árvores e arbustos esparsos e de galhos retorcidos, intercalados por plantas herbáceas. Dentre as herbáceas, destaca-se a presença de gramíneas.
 
 
 
   
   
   
As árvores e arbustos possuem raízes muito profundas, que atingem as camadas do solo onde a água se acumula, mesmo nos períodos de estiagem. Os incêndios naturais são freqüentes nos cerrados, devido ao grande acúmulo de folhas secas e de palha no inverno. Pode-se observar adaptações das plantas para resistência ao fogo, como a presença de árvores e arbustos com cascas grossas. Outra característica fisionômica da vegetação do cerrado são os galhos retorcidos das plantas. Isto ocorre em virtude dos incêndios, que muitas vezes queimam a gema apical do ramo, fazendo com que as gemas laterais se desenvolvam.
 
 
 
   
   
   
Após as queimadas, a vegetação se recupera rapidamente. Muitas espécies de plantas herbáceas florescem algumas semanas depois de um incêndio. Acredita-se que o fogo seja capaz de induzir o florescimento sincronizado nas populações. Assim, a polinização cruzada seria favorecida. Por exemplo, em algumas áreas preservadas de cerrado, é feito o "manejo do fogo", que consiste em fazer queimadas programadas em determinadas áreas. Este manejo previne incêndios naturais incontroláveis, preservando a vida nesses ecossistemas. Já nas áreas baixas, onde há maior umidade, há as chamadas matas de galeria.
 
 
 
A fauna dos cerrados é rica, sobretudo com relação a insetos e répteis. Dentre os vertebrados, podemos citar os seguintes animais: gavião, tucano, ema, seriema, tatus, tamanduás, cateto, anta, lobo-guará, cachorro do mato, veado campeiro, gato mourisco, lagarto teiú, e diversas cobras como jararacas, cascavel e jibóia.