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Devido à grande extensão da floresta amazônica, muitas pessoas presumiram que a quantidade de fotossíntese que ocorria na floresta atuaria como um "purificador de ar", retirando o CO2 e devolvendo O2 para o ar. No entanto, devemos levar em conta que trata-se de um ecossistema que atingiu um clímax na sucessão ecológica, ou seja, ele está em equilíbrio. Assim, quase todo o O2 produzido pela fotossíntese é consumido ali mesmo pela respiração das próprias plantas e dos outros organismos presentes. Atualmente, sabe-se que as principais responsáveis por essa "purificação" do ar são as algas unicelulares, que também são fotossintetizantes, presentes nos oceanos (o fitoplâncton). Mas isso não faz a floresta amazônica menos importante em escala mundial: a floresta absorve a luz solar que incide sobre ela, e usa parte dessa energia na transpiração e evaporação da água. As nuvens formadas pela evaporação são levadas pelos ventos vindos do Oceano Atlântico e, ao chegarem nos Andes, dividem-se. Assim, uma parte dessas nuvens vem para o sul e outra parte vai para o norte. O clima de muitos locais distantes da Amazônia, como a Patagônia, a Europa e os Estados Unidos, entre outros, depende diretamente do regime de chuvas na Amazônia. A desertificação da floresta poderia afetar o clima no mundo todo! Assim, fica claro como o equilíbrio climático em todo o planeta depende da floresta amazônica, assim como das outras florestas úmidas do mundo.
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