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Amazônia
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A Amazônia abriga a maior floresta tropical úmida que existe, além de possuir a maior bacia hidrográfica do mundo.
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Embrapa (monitoramento por satélite)
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Grande parte da floresta amazônica situa-se no Brasil, nos Estados da região norte e no norte do Mato Grosso e de Goiás, ocupando cerca de 45% do território nacional. No entanto, aproximadamente 40% dessa floresta estende-se pela Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
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várzea
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O clima da floresta amazônica é tropical equatorial, com temperaturas elevadas e pluviosidade alta. É também chamada de floresta latifoliada perenifólia. As copas das árvores formam um dossel contínuo, fechado, que pode bloquear até 95% dos raios solares. Por isso, o interior da mata é escuro, úmido e pouco ventilado.
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extração do látex de uma seringueira
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Podem ser observadas variações na fisionomia da mata, relativas a diferenças no solo, que vai de terra firme até locais permanentemente alagados pelas águas dos rios. Estes alagados podem ser de dois tipos: os igapós, banhados por rios de água escura, e as várzeas, banhadas por rios de águas claras. Além destes, estão presentes vários outros tipos de vegetação como matas de cipó, campinas, matas secas, cerrados, campos de terra firme e matas de bambu. Algumas espécies de árvores comuns na Amazônia são a seringueira, a castanheira-do-pará, o jatobá, o guaraná. A fauna é extremamente rica e diversificada, incluindo metade das espécies de aves hoje conhecidas e a maior diversidade de insetos, répteis e anfíbios, além de botos, lontras, macacos e felinos, entre outros. Vale acrescentar que muitas das espécies animais e vegetais são endêmicas.
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O extrativismo vegetal é a atividade econômica mais importante da região. Mais de 500 mil árvores são retiradas por ano da floresta, sobretudo para uso na fabricação de móveis e na construção civil. Também a extração da castanha-do-pará, do guaraná, do látex para fabricação de borracha, e de muitos outros vegetais é uma atividade econômica importante para a sobrevivência dos habitantes locais.
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Mata de cocais É uma mata que ocorre no Maranhão, na zona de transição entre a floresta equatorial amazônica e a caatinga. Leva esse nome devido à presença da palmeira babaçu (Orbignya phalerata), da qual é extraído um óleo que é utilizado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes. A extração do óleo de babaçu é uma importante atividade econômica para os habitantes dessas áreas. |
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A derrubada de árvores para uso da madeira (principalmente na construção civil) e as queimadas para uso das áreas na agricultura e pecuária são as atividades que causam maior impacto ambiental na região. Nos últimos 10 anos do século XX, registrou-se, em média, um desmatamento de cerca de 17 mil km2 por ano. A construção de estradas e alagamento de algumas áreas para a construção de usinas hidrelétricas também contribui em grande parte para o desmatamento.
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Como o solo amazônico geralmente tem baixa fertilidade, sendo rica somente sua camada superficial (devido à decomposição de matéria orgânica que cai no chão da floresta), uma vez retirada a cobertura vegetal o solo se esgota em 2 ou 3 anos, sendo então abandonado e ficando sujeito a processos de desertificação. Outro problema ambiental diz respeito à exploração de minérios, como ferro, bauxita, sal-gema, manganês, calcário, cassiterita, gipsita, linhita, cobre, estanho, chumbo, caulim, diamante, níquel e ouro, também abundantes na Amazônia. Devido à extração do ouro, por exemplo, calcula-se que sejam jogadas cerca de 200 toneladas de mercúrio por ano nos rios. Já há algum tempo vêm sendo realizadas pesquisas visando obter formas de explorar a floresta de maneira mais racional e sustentável, procurando minimizar a destruição causada a esse ecossistema tão valioso - tanto do ponto de vista biológico quanto econômico.
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