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Olhos dos vertebrados
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Você sabia que o olho funciona como uma câmera fotográfica? A luz atravessa o cristalino, e devido à refração, as imagens são projetadas de maneira invertida na retina. Depois elas são invertidas novamente pelo nosso cérebro, e vemos o objeto na posição real. Conheça em detalhes as estruturas que compõem o olho dos vertebrados clicando na figura ao lado:
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Para combinar as duas imagens formadas, as fibras nervosas provenientes da parte interna de cada olho se cruzam antes de atingir os centros da visão no córtex cerebral. Já as fibras nervosas da região externa dos olhos não se cruzam, dirigindo-se diretamente ao córtex cerebral. Desta forma, os dois centros visuais (direito e esquerdo) do cérebro recebem fibras nervosas de ambos os olhos. A sobreposição dessas duas imagens permite a nossa visão tridimensional ou estereoscópica. Problemas de visão Em globos oculares alongados ocorre a formação das imagens antes da retina. Este problema é chamado de miopia. Pessoas míopes têm dificuldade para focalizar objetos que estão distantes. Lentes divergentes corrigem este problema. Pode-se dizer que a hipermetropia é o problema inverso à miopia. O globo ocular é mais curto que o normal, o que ocasiona a formação da imagem depois da retina. A pessoa com hipermetropia tem dificuldade em focalizar objetos próximos. Lentes convergentes corrigem este problema. No astigmatismo a imagem se forma em dois pontos distintos, antes ou depois da retina, gerando uma imagem "borrada" tanto para longe quanto para perto. Ocorre quando o eixo de curvatura horizontal da córnea é diferente do eixo vertical. Este problema geralmente é causado por irregularidades no cristalino ou na córnea. O astigmatismo pode ser corrigido com o uso de lentes assimétricas. A presbiopia, ou vista cansada, ocorre devido à perda de elasticidade do cristalino. Assim como na hipermetropia, a imagem é formada depois da retina, causando dificuldade para focalizar objetos que estejam próximos. Pode ser corrigida pelo uso de lentes convergentes.
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Atualmente há cirurgias a laser, que reajustam a córnea corrigindo a miopia, o astigmatismo ou a hipermetropia. Tais cirurgias são relativamente simples e geralmente não duram mais de 30 minutos. É usada anestesia local e a pessoa se recupera totalmente em poucos dias. Custam entre R$1.200 e R$ 2.000 os dois olhos e os médicos afirmam que cerca de 95% dos pacientes passam a enxergar bem o suficiente para dirigir sem a necessidade de usar óculos. Curiosidades Cones e bastonetes: Há dois tipos de células fotorreceptoras na retina. Nas regiões mais laterais localizam-se os bastonetes, muito sensíveis à luz, mas incapazes de detectar as cores. Bem no centro do campo visual, há uma região onde só existem cones, menos sensíveis que os bastonetes, mas capazes de captar as cores. Imagens focalizadas nessa região central, denominada fóvea, não são bem nítidas durante a noite. É muito fácil verificar o efeito dessa distribuição desigual de cones e bastonetes: Tente olhar diretamente para uma estrela de brilho fraco no céu. Depois, olhe-a com o canto do olho. Você notará a diferença...Todos os vertebrados parecem ter pelo menos alguns cones em suas retinas. Entretanto, nem todos os vertebrados são capazes de distinguir cores (os cães, por exemplo, não o são). Os animais que enxergam cores têm pelo menos dois tipos de cones, cada um produzindo diferentes tipos de pigmentos capazes de absorver luz de um determinado comprimento de onda. Nos seres humanos e outros primatas há 3 tipos de cones: os sensíveis ao vermelho, ao verde e ao azul. Assim, o sistema visual detecta as cores através da comparação entre os níveis de excitação em cada tipo de cone. Vários tipos de cegueira para as cores e daltonismo resultam de deficiências em um ou mais tipos de cones.
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