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Os sentidos
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O ouvido
Ouvir envolve detectar vibrações ou mudanças de pressão no ar ou na água através de mecanorreceptores. No ouvido interno dos vertebrados há células ciliadas capazes de captar vibrações sonoras. Os peixes possuem apenas ouvido interno. Os anfíbios possuem, além do ouvido interno, um ouvido médio, cuja parte mais externa é o tímpano. Nos mamíferos, répteis e aves, há os ouvidos interno, médio e externo. As estruturas presentes nos ouvidos médio e externo transformam as vibrações do ar em pressão no fluido existente dentro da cóclea.
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No ouvido humano a captação dos sons começa no pavilhão auditivo, que funciona como uma concha acústica, direcionando as vibrações do ar para o canal auditivo. Uma membrana chamada tímpano, funciona como um tambor, transferindo as vibrações para três ossos minúsculos, chamados martelo, bigorna e estribo, existentes no ouvido médio. O movimento desses ossos amplifica as vibrações, fazendo vibrar o líquido existente na cóclea. O movimento desse líquido, por sua vez, faz vibrar as células sensoriais, que geram impulsos nervosos. Esses impulsos são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo. No ouvido interno dos vertebrados há uma estrutura chamada labirinto, composta pelo sáculo, utrículo e pelos canais semicirculares. Observe a figura ao lado para conhecer mais detalhes sobre o ouvido dos vertebrados:
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O sáculo e o utrículo funcionam de modo semelhante aos estatocistos dos invertebrados, dando ao animal noção da posição de sua cabeça com relação à força gravitacional. Essas estruturas também detectam a movimentação da cabeça quando o animal se move em linha reta. O sáculo e o utrículo são câmaras dentro das quais há cristais de carbonato de cálcio, os otólitos. Os otólitos ficam aderidos a uma camada gelatinosa sobre células sensoriais ciliadas. Essas partículas mudam de posição em resposta à atração gravitacional e à aceleração linear, empurrando os cílios sensoriais. Assim, o animal pode perceber se está de cabeça para cima ou para baixo e a que velocidade está se deslocando. Um exemplo cotidiano deste funcionamento determina que quando jogamos um gato para cima ele caia sempre em pé.
Os canais semicirculares detectam movimentos de rotação da cabeça. Estas estruturas são responsáveis pela noção de equilíbrio. Como esses canais estão posicionados em três diferentes planos, a movimentação dos fluidos em seu interior dá uma noção tridimensional do movimento da cabeça.
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Para saber mais sobre este assunto acesse os links: |
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