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Reprodução humana
 
 
 
O Aborto
O aborto induzido é um método de controle da natalidade que apesar de ser proibido na maioria dos países, é muitíssimo praticado. Estima-se que sejam realizados mais de 40 milhões de abortos por ano no mundo. E o pior é que muitos deles são feitos sob péssimas condições sanitárias, muitas vezes conduzidos por pessoas que nem são médicos, podendo causar a morte ou seqüelas na mulher. A proibição do aborto contribui de alguma forma para isso uma vez que, sendo feitos de forma clandestina, não seguem os procedimentos adequados que qualquer clínica ou hospital deve ter para atender aos pacientes.
A falta de informação sobre planejamento familiar também é em grande parte responsável por esse quadro. Muitas vezes a mulher engravida porque não sabe prevenir corretamente a concepção.
Até o século XIX o aborto era aceito no mundo ocidental, pois cerca de uma a cada três mulheres morriam devido a complicações na gravidez e no parto. Assim, muitas vezes a interrupção da gravidez era uma maneira de salvar a vida da mulher. No entanto, as técnicas de se fazer o parto melhoraram à medida que as parteiras foram introduzindo práticas mais higiênicas. Pouco a pouco, o risco de complicações em decorrência de um aborto passou a ser maior que o de uma gestação. Soma-se a isto o surgimento de questionamentos éticos e religiosos, que atualmente fazem do aborto uma prática extremamente controversa.
Há diversas formas de se fazer o aborto. Geralmente esses procedimentos só podem ser realizados no máximo até o 3o mês de gestação. Mais comuns são as intervenções cirúrgicas, em que o médico utiliza aparelhos que raspam ou sugam o feto. Há também a chamada pílula do dia seguinte, um medicamento francês cuja utilização vem causando muita controvérsia. Algumas mulheres costumam tomar remédios, originalmente produzidos para tratar doenças, que podem ter efeito abortivo. Este procedimento é muito arriscado, principalmente se a gestação não estiver bem no início, pois a chance de que haja complicações e até mesmo morte é bem alta. Em alguns casos o feto não é abortado com a ingestão desses remédios, podendo sofrer malformações e nascer com problemas.
Por isso, a melhor saída continua sendo a prevenção, sobretudo através do uso da camisinha, que além de evitar a gravidez, ainda protege contra as DSTs.