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Adaptações Alimentares das Aves
 
 
 
A mandíbula das aves é composta por um bico constituído de ossos e queratina. O tamanho em que o alimento é quebrado e a forma destes pedaços dependem dos hábitos alimentares de cada espécie. Apesar do fato de que seus ancestrais répteis possuíam dentes, as aves atuais não os possuem. Ao invés de dentes, algumas aves utilizam o papo, uma parte de seu estômago. O papo normalmente contém pequenas pedras que são engolidas junto com o alimento e ajudam a triturá-lo.
Os músculos da mandíbula são particularmente fortes nas aves carnívoras e naquelas que comem sementes grandes e duras. Algumas espécies carnívoras também têm poderosas enzimas digestivas capazes de quebrar até mesmo os ossos de suas presas. Outras, como as corujas, regurgitam os esqueletos, entre outros restos de suas presas, em bolotas características.
Algumas espécies de aves comedoras de sementes possuem um pequeno saco entre o esôfago e o estômago, onde o alimento é armazenado. Como as aves estão geralmente voando e gastando muita energia, a existência deste órgão permite que pequenas porções de alimento sejam freqüentemente depositadas em seus estômagos, garantindo assim o suprimento de energia, sem a necessidade de que o animal gaste muito tempo se alimentando.
As aves em geral utilizam o alimento de forma mais eficiente que os mamíferos. Elas aproveitam em média cerca de 1/3 da massa de alimento ingerida enquanto que os mamíferos aproveitam 1/10 deste material!