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Os fitocromos e a floração
 
 
 
O fitocromo está presente nas plantas em duas formas interconversíveis, o fitocromo R e o fitocromo F, sendo a primeira forma ativa e a segunda inativa. O fitocromo R (do inglês red) se transforma em fitocromo F (do inglês far red) quando absorve luz num comprimento de onda de 660 nanômetros. Já o fitocromo F se transforma em fitocromo R quando absorve luz num comprimento de onda de 730 nanômetros.
 
 
 
Durante o dia, as plantas possuem os dois tipos de fitocromos, já que a luz solar contém ambos os comprimentos de onda (660 e 730 nanômetros). Como o fitocromo F é mais instável, à noite ele se converte expontânea e lentamente em fitocromo R, que além de mais estável é a forma que tem atividade. Cabe ressaltar que durante o dia há predominância do fitocromo F.
   
   
   
 
 
 
A relação das formas do fitocromo com o fotoperíodo das plantas é que, depois de uma longa noite (ou depois de alcançado o fotoperíodo crítico), todo o fitocromo F é convertido em fitocromo R. Nas plantas de dia curto (noites longas) o fitocromo F é um inibidor da floração. A exposição destas plantas a apenas 10 minutos de luz durante a noite é suficiente para inibir o florescimento das mesmas.
De forma inversa, nas flores de dia longo, o fitocromo F é um indutor da floração. Assim, as plantas de dia longo florescem quando as noites forem curtas e não haja a transformação de todo o fitocromo F em R, estimulando assim o florescimento.