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A formação da monarquia francesa
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A centralização do poder na França iniciou-se no século XII, com a dinastia capetíngia, da qual três nomes se destacam: Felipe Augusto, Luís IX e Felipe IV. Felipe Augusto (1180-1223) iniciou a cobrança de impostos em todo o território francês e montou um poderoso exército, usando como pretexto a necessidade de combater os ingleses, que ocupavam o norte da França. Instituiu o cargo de bailios ou senescais, funcionário real que podia ser nomeado e destituído conforme a sua vontade, o que fortalecendo o poder real.
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Luís IX (1226-1270) continuou o processo de centralização iniciado por Felipe, organizando uma rede de tribunais reais e instituindo uma moeda de circulação nacional. Empreendeu sem êxito as Sétima e Oitava Cruzadas, vindo a falecer nesta última. Após sua morte, foi canonizado pela Igreja como São Luís. Neste período, um outro papa foi nomeado em Roma, resultando na divisão da autoridade suprema da Igreja Católica entrem dois papados. Essa divisão ficou conhecida como Cisma do Ocidente. Com a morte de Felipe IV, em 1328, termina a dinastia capetíngia, seguindo-se um período de crises marcado principalmente por conflitos entre a França e a Inglaterra: a Guerra dos Cem Anos. Essa guerra levará ao extremo enfraquecimento da nobreza feudal e contribuirá para a formação de um sentimento nacional, favorecendo o poder real.
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Luis IX
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Felipe IV, o Belo (1285-1314) conquistou a legitimidade do poder real. Um grupo de legistas, baseados no Direito Romano, legitimou seu poder, identificando-o com a própria lei. Dessa forma, se justificava o poder ilimitado do monarca. Para conseguir financiar o processo de centralização do poder, Felipe IV procurou cobrar impostos da Igreja, o que resultou em uma grave crise envolvendo o papa Bonifácio VIII, que ameaçou excomungar o rei.
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Felipe IV
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Com a morte de Bonifácio VIII, em 1303, Felipe IV interferiu na escolha do sucessor, indicando Clemente V para ocupar seu lugar e forçando a transferência da sede da Igreja de Roma para a cidade de Avignon, no sul da França. Esse episódio deu início ao período conhecido como cativeiro de Avignon, quando os papas ficaram submetidos à autoridade do rei da França.
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