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Urbanização
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A industrialização promoveu, também, a urbanização das cidades. No primeiro século de industrialização (XIX), ocorreu a migração da população do campo para as cidades. A nova massa populacional era incorporada pelo trabalho nas fábricas. Do ponto de vista da geografia das cidades, a industrialização trouxe melhoria nos transportes, encurtando distâncias e unificando mercados. Na Europa (predominantemente na França e na Inglaterra), as ferrovias unificavam os mercados internos. Os principais troncos ferroviários se ramificavam em uma rede densa, cobrindo o interior. Nos EUA, as ferrovias ligavam o nordeste industrializado ao norte agrícola. No Brasil, as ferrovias ligavam as regiões produtoras de matéria prima e gêneros alimentícios aos portos de exportação, pois a economia era voltada para o mercado externo. O meio urbano passou a ser o centro nervoso da sociedade capitalista, concentrando as atividades bancárias, de produção de conhecimento, administração da economia e da vida política.
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As cidades podem ser classificadas segundo seu tamanho. Há cidades médias, pequenas e grandes. As cidades grandes funcionam como centros econômicos e administrativos dos países. Elas caracterizam-se por promoverem intensas atividades culturais e de produção de conhecimento, pois recebem grandes investimentos de políticas educacionais. As grandes cidades também são sede de empresas e concentram muitas indústrias.
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Todos os países que se industrializaram tiveram suas principais cidades urbanizadas. No Brasil, a industrialização foi intensificada nos anos 50, sob o governo de Juscelino Kubistchek. Em 1970, a população urbana brasileira era de cerca de 52 milhões de pessoas, que representava aproximadamente 55% da população total do país. Em 1990, a população urbana era ainda maior, alcançando 110 milhões de pessoas, o que representa 75,9% da população total. Nesse sentido, a urbanização significou o crescimento populacional das cidades em relação ao campo.
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