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Choques e o coeficiente de restituição - II
 
 
 

Choque perfeitamente elástico:

No choque perfeitamente elástico a velocidade relativa de aproximação e a velocidade relativa de afastamento, imediatamente antes e depois do choque são iguais em módulo.

Portanto, os corpos ficam separados após o choque, o coeficiente de restituição sendo igual a 1.

Durante este tipo de choque, os corpos sofrem deformações elásticas e voltam, a seguir, às suas forma iniciais.

Isto significa que, inicialmente, a energia cinética dos corpos se transforma em energia potencial elástica, a qual é retransformada totalmente em energia cinética depois do choque.

Portanto, neste tipo de choque a energia cinética do sistema imediatamente antes do choque é igual à energia cinética do sistema imediatamente após o choque.

 
 
 
   
   
   
 
 
 

Choque perfeitamente inelástico:

No choque perfeitamente inelástico a velocidade relativa de afastamento é nula, e portanto o coeficiente de restituição é igual a 0.

Isto significa que os corpos permanecem juntos após o choque, conservando suas deformações.

 Deste modo, não há transformação de energia cinética inicial do sistema em energia potencial elástica, e sim em energia térmica e sonora.

Portanto, neste tipo de choque podemos afirmar que a energia cinética do sistema diminui.

 
 
 
   
   
   
 
 
 

Choque parcialmente elástico:

No choque parcialmente elástico o módulo da velocidade relativa de afastamento é menor que o módulo da velocidade relativa de aproximação.

Portanto, este tipo de choque, a energia cinética do sistema diminui: parte da energia cinética inicial é transformada em energia potencial elástica e parte desta é retransformada em energia cinética.

 Neste caso, o coeficiente de restituição é maior que 0 e menor que 1.