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A procura por alimento
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Um ponto indiscutível deste comportamento é que todos os animais precisam se alimentar, e para que isso aconteça, precisam encontrar comida. Alguns deles têm estratégias um tanto cômodas: sentam e esperam que a comida se aproxime. Outros saem em busca do alimento, se deslocando por todo o seu território para consegui-lo, há os que chegam a extremos de deslocar-se por milhares de quilômetros para fugir do rigor do inverno, por exemplo. Qualquer uma destas decisões tem seu benefício e seu custo.
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Considere uma ave que se alimente de insetos em diferentes locais da floresta. Até quando ela permanece num mesmo lugar e quando ela sai para procurar comida em outros lugares? Se ela deixar o lugar tão logo chegue a ele, passará a maior parte de seu tempo voando de um lugar para o outro, mas se ela ficar o dia todo num lugar só, usará toda a comida disponível lá e provavelmente vai comer pouco durante o dia.
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Alguns estudiosos acreditam que há seleção para que os animais escolham a situação que lhes dê a melhor relação custo/benefício possível. No caso do nosso pássaro hipotético, os custos de deslocar-se envolvem a energia utilizada para encontrar e voar para outro local e o risco de que o outro local contenha pouca comida. O benefício seria a chance de encontrar mais comida no novo local. Modelos computacionais sugerem que nosso pássaro encontrará comida mais rápida e eficientemente se deixar cada local de alimentação assim que a taxa de captura de presas começar a cair. Quando ele chega a uma determinada área, ele primeiro encontra todos os insetos que estão em evidência. Depois disso, leva mais tempo para encontrar cada inseto, o que traz a necessidade de deixar este ponto.
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Curiosamente, alguns animais se comportam exatamente desta maneira na maioria das situações. Segundo esta teoria, que se chama teoria do forrageamento ótimo, os custos em termos energéticos para conseguir um determinado alimento não podem ser maiores que os benefícios que ela traga. Assim, se um animal gastar mais energia procurando o alimento (se alimentar de espécies raras) ou manipulando-o (por exemplo ao tirar cascas duras de sementes) do que ele obterá ingerindo o alimento, este comportamento será pouco vantajoso. Provavelmente esse animal será menos eficiente em deixar descendentes do que um outro indivíduo da mesma espécie que consiga se alimentar gastando menos energia. Desta forma, a seleção natural estará atuando no sentido de favorecer comportamentos mais "rentáveis". |
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A teoria do forrageamento ótimo se baseia no custo/benefício em termos calóricos. É possível porém, que os animais estejam à procura de outros nutrientes, que não aqueles que forneçam bastante energia, quando vão à procura de alimentos. Nestes casos, é provável que estejam dispostos a gastar energia procurando um alimento raro ou quebrando uma semente dura. Veja neste link o que pensam alguns fisiologistas sobre o assunto. |
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