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Pilha Comum
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Esta pilha foi inventada em 1860 pelo químico francês George Leclanché, e é muito semelhante às utilizadas atualmente. Ela é constituída por um anodo de zinco metálico, que funciona como invólucro da pilha propriamente dita, contendo pequenas quantidades de chumbo e cádmio a fim de se obter uma liga metálica com propriedades mecânicas adequadas para o manuseio na fabricação. O catodo é um cilindro de grafite imerso numa mistura de pó de dióxido de manganês e grafite. Como eletrólito é utilizada uma pasta de cloreto de amônio e cloreto de zinco.
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As reações fundamentais que ocorrem no processo de descarga de uma pilha comum são dadas abaixo. ANODO: Zn(s) + 2NH4Cl(aq) + 2OH-(aq) Zn(NH3)2Cl2(s) + 2H2O(l) + 2e- CATODO: 2MnO2(s) + 2H2O(l) + 2e- 2MnOOH(s) + 2OH- (aq) REAÇÃO GLOBAL: Zn(s) + 2NH4Cl(aq) + 2MnO2(s) Zn(NH3)2Cl2(s) + 2MnOOH(s)
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A pilha de zinco/dióxido de manganês fornece uma diferença de potencial em circuito aberto entre 1,55 V e 1,74 V a uma temperatura de 25 ºC. A principal desvantagem desta pilha são as reações paralelas que ocorrem durante o seu período de armazenamento. Para diminuir este efeito, muitos fabricantes misturam pequenas quantidades de sais de mercúrio ao eletrólito, além de agentes tensoativos e complexantes. Estes aditivos diminuem a velocidade de oxidação do zinco metálico, reduzindo o desprendimento de hidrogênio e conseqüentemente a pressão interna das pilhas, o que minimiza os vazamentos. Por conter em sua formulação metais pesados como cádmio, mercúrio e chumbo, esta pilha é um perigoso poluente e apresenta sérios riscos ambientais.
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