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Introdução
 
 
 
A eletroquímica é o estudo das transformações químicas relacionadas à energia elétrica. Através dela, o ser humano vem tentando compreender alguns processos biológicos, como a atividade cerebral nos neurônios e o transporte de energia nas células. A eletroquímica também está presente em diversos fenômenos do cotidiano, por exemplo, a ação do meio ambiente sobre materiais como cimento, borracha e principalmente metais, a reação espontânea conhecida como corrosão em processos de purificação de metais como o cobre e as reações envolvidas em sistemas de eletrodeposição como a cromagem.
 
 
 
A reação química envolvida num sistema eletroquímico é uma reação de oxi-redução, isto é, uma reação que ocorre com a transferência de elétrons. Esta reação depende do potencial de eletrodo dos reagentes, que mostram a tendência que uma substância tem de se reduzir em relação à outra espontaneamente. De um modo geral, um sistema eletroquímico é constituído de dois eletrodos, imersos em um eletrólito, onde o eletrodo em que está ocorrendo o processo de oxidação é denominado de anodo, enquanto aquele que sofre o processo de redução é chamado de catodo.
   
   
   
 
 
 
A eletroquímica pode ser dividida em dois ramos: o que procura estudar os processos envolvidos numa transformação química, que produz energia elétrica, e o processo inverso. Estes ramos são igualmente importantes e estão presentes no dia a dia das pessoas, seja nas pilhas de agendas eletrônicas, lanternas, computadores, calculadoras, etc, ou na fabricação de sódio, cloro e hidrogênio, que são os produtos químicos originários da eletrólise de substâncias como o cloreto de sódio e a água.
  Curiosidade
O termo anodo e catodo refere-se aos eletrodos onde se migram o ânion e o cátion na solução, respectivamente. Estes termos são usados indiscriminadamente tanto no processo de pilhas como no de eletrólise, apesar destes processos serem inversos.