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Após a renúncia de Jânio Quadros, o vice-presidente João Goulart, que se encontrava em missão diplomática na China, deveria ser empossado presidente. Entretanto, militares manifestaram-se contrários à posse de João Goulart. A possibilidade de um golpe militar era percebida claramente nos discursos e atos do Exército. Uma crise política se instaurava entre golpistas e legalistas (que apoiavam a legalidade da posse de Goulart). Para solucionar a crise política, o Congresso propôs a adoção do Parlamentarismo, tendo Jango como presidente (com poderes restritos) e um primeiro-ministro.
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O governo parlamentarista durou de 1961 até janeiro de 1963, quando ocorreu o plebiscito para a aprovação do novo sistema. O parlamentarismo foi rejeitado pela população (o presidencialismo venceu com 75% dos votos). Com a vitória do sistema presidencialista, inicia-se o período presidencialista do governo de João Goulart. Além da crise política, Goulart encontrou um país endividado e em recessão. Para combatê-los, o presidente empreendeu algumas medidas, como o Plano Trienal (que visava eliminar a inflação e retomar o crescimento econômico) e as reformas de base (reforma agrária, tributária, financeira e administrativa). Estas medidas criaram uma forte discussão em toda a sociedade. A elite e os militares rapidamente se posicionaram contrários a elas. Diante de tanta insatisfação e divulgando o caráter socialista destes projetos, se mobilizaram para impedir sua efetivação, depondo o presidente Goulart pelo Golpe Militar de 1964.
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