|
Paulo César Farias, ex-seminarista que se formou em direito, abandonou sua profissão para tornar-se empresário. Sua habilidade em negociações era reconhecida desde sua juventude, quando trabalhava vendendo carros. Conheceu Fernando Collor após ter sido tesoureiro da campanha do senador João Lyra, sogro de Pedro Collor. Como tesoureiro de Collor, PC arrecadou grande quantia em dinheiro de empresários que financiaram a campanha presidencial. Após a vitória de Collor, a rede de corrupção de PC cresceu consideravelmente. O “esquema PC” desviou grandes quantias dos cofres públicos e se beneficiou de empresas que participavam de concessões públicas. Muitos apontavam a ligação de PC com o narcotráfico.
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
Pc Farias
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PC fugiu do país após o decreto de sua prisão, e foi encontrado na Tailândia meses depois. Ficou preso, em condições privilegiadas, por dois anos. Entretanto, em junho de 1996 foi assassinado em sua casa de praia. O inquérito oficial, amplamente contestado, acusou sua namorada, Susana Marcolino, do assassinato de PC, que depois teria se suicidado. As verdadeiras razões da morte de PC ainda não foram esclarecidas, bem como a real quantia envolvida em suas negociações corruptas. PC era um perigoso arquivo vivo de um esquema que envolvia aproximadamente 2 bilhões de dólares e importantes nomes da política nacional.
|
|
|