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Revolução Paulista de 1924
 
 
 
A Revolução Paulista de 1924 foi o segundo conflito provocado do movimento tenentista. Dessa vez, os rebeldes possuíam um projeto político: voto secreto, limitação do Executivo, obrigatoriedade do ensino primário, centralização política. O movimento foi marcado pelo forte elitismo de suas idéias: seus líderes não desejavam que houvesse participação popular, nem tampouco se preocupavam com as questões sociais e econômicas.
 
 
 
A rebelião iniciou-se em São Paulo, sob a liderança do general Isidoro Dias Lopes. Durante todo o mês de julho a cidade de São Paulo foi atacada pelas tropas do governo e pelos rebeldes. Estes últimos formaram a Coluna Paulista, retirando-se da cidade rumo ao interior, na fronteira entre São Paulo e Paraná.
   
   
   
 
 
 
No Rio Grande do Sul, o tenente Luís Carlos Prestes reunia militares e organizava uma coluna armada que seguiu para o norte, com a intenção de se unir aos paulistas. Em abril de 1925 os rebeldes paulistas e gaúchos se encontraram na Foz do Iguaçu.
A Coluna Prestes formou-se da união destes dois grupos tenentistas e marchou por dois anos, percorrendo por volta de 25 mil Km em onze estados. As tropas do governo nunca conseguiram destruir a coluna, que se desfez em fevereiro de 1927, quando seus sobreviventes refugiaram-se na Bolívia.