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No início da industrialização brasileira os operários foram explorados intensamente: longas jornadas de trabalho; trabalho infantil; baixos salários; falta de legislação e direitos trabalhistas; etc. Diante desse quadro, os trabalhadores passaram a se organizar em associações que, mais tarde, tornaram-se os sindicatos. A imigração européia trouxe para o país influências do movimento anarquista que exigia melhores condições de trabalho e estimulava a organização dos operários. Militantes anarquistas e comunistas iniciaram os movimentos reivindicatórios, muitas vezes por meio da imprensa operária. Esse clima instável levou a três greves gerais ocorridas em 1917 em São Paulo. As greves exigiam melhores salários e condições de trabalho. Elas foram reprimidas imediatamente pela polícia.
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