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Deodoro da Fonseca foi eleito presidente da República em 1891 pela Assembléia Constituinte. O vice-presidente era o marechal Floriano Peixoto adversário político do presidente eleito. Esse fato já indicava a crise política que seria enfrentada pelo governo de Deodoro. Os grupos contrários ao presidente criticavam a crise econômica do encilhamento e a nomeação do novo gabinete, liderado pelo monarquista Barão de Lucena. O autoritarismo de Deodoro (e suas constantes ameaças de golpe) intensificava os movimentos da oposição. O Congresso Nacional durante o governo de Deodoro era formado basicamente por seus adversários. Os conflitos se acentuaram, levando a um golpe de Estado em novembro de 1891. Nesta data, Deodoro decretou estado de sítio, estabeleceu a censura e prendeu líderes de oposição. Frente a situação, os Estados voltaram-se contra o presidente e juntamente com os cafeicultores e operários (que estavam em greve) exigiram a renúncia presidencial. A situação tornou-se insustentável quando a Marinha apontou seus canhões para a cidade, ordenando a renúncia imediata. E Deodoro, sem alternativas plausíveis, renunciou.
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