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A instabilidade social causada pela crise econômica e pelo desgaste da imagem do imperador levou a sua abdicação em 1831. A má administração de D. Pedro I era notada por todos: os constantes empréstimos e o conseqüente endividamento brasileiro ocasionaram a desvalorização da moeda e a falência do Banco do Brasil.
Para completar o quadro de problemas, eclodiu (em 1824), em Pernambuco, a Confederação do Equador. Recife foi tomada pelos revoltosos que proclamaram a República. Ceará, Rio Grande do Norte e a Paraíba aderiram aos rebeldes. Mas, a reação governamental foi rápida.
Tropas foram enviadas a Recife e uma série de medidas repressoras foram tomadas (destruições, assassinatos e fuzilamentos). A revolta foi reprimida violentamente, e um dos seus mais conhecidos líderes– Frei Caneca– executado.
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Confederação do Equador
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A sucessão do trono português foi outro infeliz episódio que aumentou a impopularidade do imperador. Em 1826, D. João VI faleceu e D.Pedro I assumiu o trono português, tornando-se simultaneamente imperador do Brasil e rei de Portugal. A população brasileira reagiu pressionando D. Pedro a renunciar a um dos cargos. O imperador abdicou ao trono português em favor de sua filha. Mas, contratempos na sucessão portuguesa fizeram com que o imperador se mantivesse sempre preocupado com os acontecimentos além-mar.
Outro importante acontecimento ocorreu em 1826 - a declaração de guerra à Argentina. Desde 1821 a Província Cisplatina havia sido anexada ao nosso território, mas em 1825 líderes uruguaios uniram-se a Argentina e proclamaram a independência da província, incorporada a Argentina. Depois de dois anos, as tropas brasileiras começaram a sofrer derrotas constantes e a opinião pública se revoltou contra essa luta. Após intervenções inglesas, em 1828, foi assinado um tratado de paz onde Brasil e Argentina reconheciam a independência da Cisplatina, que se tornou a República Oriental do Uruguai.
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Bahia
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