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A Europa pós-guerra
 
 
 
Ao final da guerra, a Europa encontrava-se arrasada. A destruição, a fome e o desemprego fizeram crescer as agitações sociais. Manifestações de contestação aos governos constituídos aumentavam mais e mais.
Percebendo o risco da expansão comunista, os EUA resolveram ajudar na recuperação européia. O Plano Marshall, previa que a Europa ocidental receberia maciços investimentos. Anunciado em 5 de junho de 1947 pelo secretário de Estado, George Marshall, voltou-se para a reconstrução de Inglaterra, Itália e Alemanha.
A Europa oriental, libertada do domínio nazista pelo exército soviético, tornou-se área de influência da União Soviética. Na Albânia, Romênia, Bulgária, Hungria, Polônia e Tchecoslováquia, os partidos comunistas locais assumiram o poder. Na Iugoslávia um processo diferente fez com que a hegemonia soviética fosse contestada.
   
   
  George Marshall anunciou o Plano Marshall em 5 de junho de 1947.  
 
 
 
Durante a guerra, quem fez a resistência anti-nazista foi a Liga Comunista, dirigida por Josip Broz Tito. Após o conflito, estes comunistas assumiram o poder e implantaram um regime socialista independente da URSS.
Tito estabeleceu o centralismo estatal e harmonizou a convivência das diversas etnias do país, criando em 1970 a presidência rotativa entre as seis repúblicas Iugoslavas (Eslovênia, Croácia, Sérvia, Montenegro Macedônia e Bósnia-Herzegovina). A partir de 1980, com morte de Tito, eclodiu o descontentamento, agravado pela crise do socialismo na URSS. No início dos anos 90, cresceram desentendimentos entre os grupos étnicos, que culminaram numa sangrenta guerra civil.
O Brasil participou da Segunda Guerra ao lado dos Aliados. Essa pequena participação teve reflexos importantes para o país, que vivia na época a ditadura Vargas. Clique aqui para saber mais sobre o envolvimento do Brasil na guerra.
   
   
  Josip Broz Tito: Tito estabeleceu na Iugoslávia um regime comunista autônomo