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O fascismo
 
 
 
O movimento fascista surgiu na Itália no período entreguerras e seus partidários assumiram o poder em 1922. Sua ascensão está relacionada, entre outras coisas, com os graves problemas econômicos e sociais por que passava o país após a Primeira Guerra.
O descontentamento da população gerou manifestações de teor revolucionário. As elites temiam a expansão socialista e começaram a apoiar partidos de extrema-direita, entre os quais estava o partido fascista, que nasceu em 1919. Este partido conseguiu o apoio de parte da pequena burguesia e classe média. Esses grupos tiveram as condições sociais afetadas pela crise e eram alvos fáceis às propagandas do partido, que foi conquistando espaço até alcançar o poder no começo da década de 20.
  Os fascistas eram anti-parlamentaristas, anti-democráticos, anti-liberais e anti-socialistas. Além dessas características, podemos ressaltar também:
O totalitarismo: o partido fascista confundia-se com o Estado, formando a síntese das aspirações nacionais.
O unipartidarismo: já que o partido fascista representava a vontade nacional, não haveria razão de existir outros partidos.
O nacionalismo: os interesses individuais estariam subordinados aos da nação. Em nome dela, os indivíduos fariam qualquer sacrifício.
O autoritarismo: a autoridade do líder (Duce) era indiscutível, chegando inclusive a ser cultuado.
O militarismo: exaltava-se a importância da luta e da guerra para a salvação nacional.
O corporativismo: o Estado promovia solidariedade entre patrão e empregado para aumentar a produtividade.
 
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
O fascismo na Itália.