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O Japão
 
 
 
Desde 1600 até os anos 1850, o Japão manteve-se isolado dos outros países. O imperador era uma figura decorativa e o poder de fato ficava com o xogum, espécie de primeiro-ministro hereditário.
Em fins do século XVIII, esse modelo foi abalado com a pressão e exigência das potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, pela abertura dos portos japoneses. O xogum, reconhecendo a superioridade bélica destas nações, foi obrigado a assinar tratados nos quais abria seus portos aos estrangeiros. A entrada de mercadoria e capital estrangeiros acabou desestabilizando a ordem feudal dominante.
 
 
 
Em 1867, o último xogum abdicou em favor do imperador Mitsu-Hito, que subiu ao trono com o nome de Meiji Tanno (1867-1912).
Iniciou-se uma série de reformas, com a centralização política e o estímulo à industrialização. Teve início, em 1868, a era da modernização, conhecida como Era Meiji.
A base da industrialização estava na rápida assimilação de técnicas ocidentais modernas. O governo investiu no comércio, na indústria e na construção naval. Para assegurar a expansão dos negócios, o Japão voltou-se para o imperialismo sobre a China.
Em 1894, os japoneses declararam guerra à China, com o objetivo de controlar a península da Coréia. Vitorioso, o Japão ganhou as ilhas de Formosa e Port Arthur e teve sua influência reconhecida sobre a Coréia independente.
   
   
  Expansão japonesa  
 
 
 
A Manchúria chinesa era alvo dos interesses japoneses e russos. Em 1904, o Japão iniciou a Guerra Russo-Japonesa. Um ano depois, a Rússia assinou o tratado de Portsmouth e reconheceu a supremacia japonesa na região.
O Japão se tornou um exemplo de industrialização no oriente. No início do século XX, já era um dos países mais avançados e poderosos do mundo. A expansão colonialista logo se esbarraria no expansionismo norte-americano no oceano Pacífico, originando atritos entre os anos de 1930 e 1940.