Uma das maiores contribuições da expedição à ciência só se revelou bem mais tarde, em 1799, quando um soldado francês, descobriu uma estranha pedra perto da aldeia de Rosetta. A pedra continha um decreto de Ptolomeu V Epifanes (210-180 a C.) e estava escrito em três línguas: hieróglifo, demótico e grego. Apenas em 1822, Jean-François Champollion conseguiria traduzi-lo. Em 1824, esse filólogo concluiu o seu “Précis du système hieroglyphique des anciens égyptiens”, que tornou-se a chave da revelação de todas as inscrições encontradas em templos, pirâmides e nas tumbas reais do Egito. A expedição de Napoleão, apesar de só ter durado três anos e três meses, foi imensamente frutífera sob o ponto de vista científico.
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Napoleão: Na figura, Napoleão aparece contemplando uma múmia. (Planície de Guizé, 1798)
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