Com o desenvolvimento comercial, a burguesia firmou-se como grupo social e acumulou riqueza. Buscando obter também prestígio e status social, os burgueses tornaram-se mecenas e passaram a financiar a construção de palácios, igrejas, catedrais e a produção de pinturas e esculturas. Eles queriam mais do que a autopromoção, fazer a propaganda e difusão dos novos hábitos, valores e comportamentos.
As obras deveriam veicular uma visão racional, progressiva, otimista e opulenta do mundo e da sociedade. Entre os mecenas mais importantes estão a família Médicis, de Florença, e Sforza, de Milão.
As origens do Renascimento na península Itálica foi favorecida ainda pela presença viva das obras, monumentos e ruínas da Antigüidade, que serviam de inspiração para os artistas. Essa região também atraía os sábios bizantinos, pensadores formados pela cultura clássica grega, que fugiam da decadência do Império Romano Oriental e das pressões dos turcos otomanos.
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Da_Vinci: “Virgem dos Rochedos”, de Leonardo da Vinci.
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