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Termoelétrica
 
 
 
Há duas formas de geração de energia termoelétrica: a que usa combustíveis fósseis (carvão e derivados do petróleo) e a que usa energia nuclear obtida com urânio. No Brasil, a termoeletricidade ainda é pouco usada, pois o país ainda depende da importação de carvão e petróleo, o que encarece o uso desses combustíveis. As reservas nacionais de carvão mineral são poucas e se localizam predominantemente no Sul. Por isso, na região Sul estão instaladas algumas termoelétricas, que respondem por cerca de 10% da energia gerada na região.
   
   
   
 
 
 
O uso de energia nuclear para geração de energia termoelétrica também é muito restrito. O Brasil iniciou essa modalidade de geração de energia em 1969 com o início da construção de Angra I. Pronta, a usina deveria gerar 600 MW ao usar urânio aquecido, importado, tornando cara a produção. Ao todo, pretendia-se construir oito reatores nucleares e um parque de beneficiamento do urânio, o que tornaria mais barato seu uso, pois o Brasil não precisaria mais importá-lo. Mas, até agora, apenas um reator nuclear foi terminado e a tecnologia de beneficiamento do urânio ainda não foi adquirida pelo Brasil.
   
   
  Usina termoelétrica Angra I  
 
 
 
A construção dos oito reatores nucleares seria realizada a partir de um acordo entre Brasil e Alemanha, que se comprometeu a vender a tecnologia de construção dos reatores e a tecnologia de beneficiamento do urânio. Muito pouco do acordo foi cumprido e a construção do segundo reator, que já consumiu cerca de US$ 5 bilhões, ainda não foi concluída.