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As leis de Kepler - II
 
 
 
A expressão matemática da Segunda Lei de Kepler é da forma:
   
 
 
 
onde é uma constante de proporcionalidade que depende de cada planeta, sendo denominada velocidade areolar do planeta.
 
 
 
Uma importante e fundamental conseqüência da Segunda Lei de Kepler é a seguinte:
  A velocidade de translação de um planeta ao redor do Sol não é constante, sendo máxima quando o planeta está mais próximo do Sol (periélio) e mínima quando está mais distante (afélio).  
 
 
 
Assim, se as áreas sombreadas da figura ao lado forem iguais, então pela Segunda Lei de Kepler concluímos que os tempos de percurso serão iguais.
Desta maneira, o arco maior A1B1 será descrito no mesmo tempo que o arco menor A2B2. Assim, a velocidade em A1B1, próximo do Sol, é maior do que a velocidade em A1B2, longe do Sol:
   
   
   
 
 
 
 
Terceira Lei de Kepler: A Lei dos Períodos: o quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita.
Esta lei afirma que , ou seja, prediz que a razão T2/a3 tem o mesmo valor para a órbita de todos os planetas, como pode ser comprovado na tabela ao lado para todos os planetas do Sistema Solar.
 
 
 
Lei de Kepler dos Períodos para o Sistema Solar
Planeta semi-eixo maior a (1010m) períodos T (anos) T2/a3 (10-34 anos2/m3)
Mercúrio 5,79 0,241 2,99
Vênus 10,8 0,615 3,00
Terra 15,0 1,00 2,96
Marte 22,8 1,88 2,98
Júpiter 77,8 11,9 3,01
Saturno 143 29,5 2,98
Urano 287 84,0 2,98
Netuno 450 165 2,99
Plutão 590 248 2,99