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Resposta sexual e fertilização
 
 
 
Fisiologia do ato sexual
Durante a cópula, ou ato sexual, o homem deve introduzir o esperma no corpo da mulher. Para que o pênis possa entrar na vagina ele deve estar ereto, o que ocorre em virtude de diversos estímulos de excitação sexual.
A fase de excitação é o início do ciclo de resposta sexual. Tanto o pênis quanto o clitóris ficam eretos. Na mulher, os lábios da vulva se intumescem (incham) e a vagina produz uma secreção que facilitará a penetração do pênis. Então os batimentos cardíacos e a respiração aceleram e a circulação sangüínea nos órgãos genitais aumenta. A tensão muscular também aumenta pronunciadamente.Durante a cópula ou coito, a fricção entre o pênis e a vagina provoca sensações prazerosas que podem levar ao orgasmo. O orgasmo caracteriza-se por espasmos musculares e pela contração involuntária dos órgãos sexuais. Durante o orgasmo masculino as contrações das glândulas acessórias, do canal espermático e da uretra empurram o esperma para fora, resultando na ejaculação. No entanto, uma pequena quantidade de sêmen é liberada antes da ejaculação. Freqüentemente este esperma é suficiente para que ocorra fertilização. Por isso o método contraceptivo conhecido como coito interrompido não é muito eficiente. Para saber mais sobre métodos contraceptivos, clique aqui.
Após o orgasmo, ocorre a fase de dissolução, na qual toda a musculatura relaxa e os órgãos intumescidos voltam ao normal. Após a dissolução a maioria dos homens passa por um período em que não responde aos estímulos sexuais. Este período, chamado de refratário, varia de um indivíduo para outro e não ocorre na maioria das mulheres.
 
 
 
Fertilização
O esperma depositado no interior da vagina durante a ejaculação nada através da cérvix, entra no útero e vai em direção das trompas, onde a fecundação ocorre.
Quando um espermatozóide penetra num óvulo, sua membrana sofre alterações, de modo que nenhum outro espermatozóide consegue atravessá-la. Apesar disso, o sêmen deve conter muitos milhões de espermatozóides por mililitro para que a fertilização ocorra. Esse excesso parece ser necessário para que o envoltório do óvulo seja rompido através da ação conjunta das enzimas presentes nas "cabeças" dos espermatozóides. Um homem pode ser infértil, ainda que seu sêmen contenha milhões de espermatozóides, pois o que parece fazer diferença nesse caso é a concentração de espermatozóides e não o volume total do líquido ejaculado.
   
   
  fotomicrografia de espermatozóide humano (ampliado cerca de 500X)  
 
 
 
Depois de fertilizada, a célula-ovo pode ou não se implantar no útero, resultando numa gestação.