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Arco-reflexo: Nossas respostas a certos estímulos são simples, invariáveis e rápidas. A prova disso é que é quase impossível segurar a sua própria perna quando um médico dá uma batida leve logo abaixo do joelho com um martelinho... Esta resposta é chamada de arco-reflexo, vias de poucos neurônios cada e com pouquíssimo controle consciente dos centros cerebrais mais altos. Os arcos reflexos contêm um neurônio sensorial, um motor e um ou mais neurônios intermediários entre eles. Esta via de reflexo economiza tempo porque necessita de menos sinapses. Além disso, a mensagem não precisa ir até o cérebro para que ele elabore uma resposta que leve à ação. É claro que você toma consciência da pancada no joelho, mas quando isso acontece, a sua perna já se levantou.
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A situação da pancada no joelho é apenas um exemplo observável do arco-reflexo. Suas funções fisiológicas estão envolvidas na homeostase do organismo, como a taxa de batimentos cardíacos, a respiração, a dilatação das pupilas e a digestão. Outras atividades mais complexas como o controle de postura, a locomoção, o comportamento sexual e respostas defensivas (como a de tirar a mão quando ela encosta em uma superfície quente por exemplo), são governadas principalmente pelo sistema nervoso somático e envolvem arcos-reflexo.
O reflexo também pode ser muito complexo, envolvendo vários neurônios e movimentando vários músculos. Por exemplo, se você levanta seu braço para defender seu rosto, os músculos das suas costas também devem ajustar sua contração, ou você perde o equilíbrio.
A medula espinhal tem um importante papel na integração do comportamento reflexo. Prova disso é que um animal que tenha tido seu cérebro destruído ou removido continua apresentando reflexos. Experimentalmente é possível observar que se um pedaço de papel embebido com ácido for colocado nas costas de um sapo cujo cérebro foi retirado, ele contrai a perna que toca o papel e o chuta longe. Se isso for feito de novo, ele apresentará a mesma resposta não importa quantas vezes o papel for colocado, o que evidencia mais uma característica do arco-reflexo: a repetição. Se a mesma coisa for feita a um sapo vivo, ele provavelmente repetirá o movimento duas ou três vezes, depois disso o cérebro intervém e o sapo faz outra coisa, como ir embora, por exemplo.
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