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Transplantes e resposta auto-imune
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Algumas pessoas desenvolvem um tipo de resposta chamada auto-imune. Isto ocorre quando o sistema imune ataca as células do próprio organismo. Nossas células também têm glicoproteínas em sua superfície, mas o sistema imune não as reconhece como antígenos. Durante o desenvolvimento do feto, o sistema imune adquire tolerância às moléculas do chamado MHC (sigla em inglês para complexo principal de histocompatibilidade) da própria pessoa. Quando o organismo produz anticorpos que reconhecem o MHC como antígeno, a pessoa pode apresentar as doenças auto-imunes. É o caso do lupus, da febre reumática, da artrite reumatóide e outras. Algumas dessas doenças são herdáveis (hereditárias), pois a pessoa tem uma tendência genética a produzir moléculas do MHC que são facilmente confundidas pelo sistema imunológico com antígenos.
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É o MHC também o responsável pela rejeição de órgãos nos transplantes. Somente gêmeos idênticos possuem antígenos de MHC iguais. Assim, não é simples encontrar doadores compatíveis, pois o organismo do transplantado reconhece as moléculas do MHC do órgão doado como antígeno. É possível medicar o transplantado com imunossupressores mas, como efeito colateral, o paciente fica exposto a muitos tipos de infecções. O ideal é procurar um doador o mais compatível possível, o que minimiza as chances de rejeição. Provavelmente o MHC exerce um importante papel adaptativo na evolução do sistema imune.
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