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Cordados - características gerais
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Apesar de serem considerados muito importantes e provavelmente serem os animais mais estudados, os cordados correspondem a apenas 5% das espécies do reino animal. Toda esta importância deve-se ao fato de que os seres humanos pertencem a este filo. Os cordados têm simetria bilateral e corpo segmentado. Eles são triblásticos, celomados e deuterostômios. Este filo divide-se em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata, sendo que o último apresenta indivíduos com esqueleto interno.
Durante o desenvolvimento embrionário, os cordados apresentam estruturas típicas, são elas a notocorda, o tubo nervoso dorsal, as fendas branquiais e cauda. A notocorda é uma estrutura cilíndrica, semi-flexível, situada na região dorsal do embrião entre os tubos nervoso e digestivo. Na maioria dos vertebrados, a notocorda desaparece no fim da fase embrionária, sendo substituída pela coluna vertebral. Nos cordados invertebrados, a notocorda pode persistir nos adultos, servindo como sustentação de seus corpos.
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Estruturas embrionárias que caracterizam o filo dos cordados.
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O tubo nervoso, ou neural, se localiza no dorso do animal. Na maioria das espécies de cordados, a região anterior do tubo neural é dilatada, formando o encéfalo e o restante do tubo forma a medula espinhal. As fendas branquiais aparecem nos embriões dos cordados em um determinado momento do desenvolvimento e depois desaparecem. Elas se apresentam como dois conjuntos de fendas paralelas que se localizam dos dois lados da região anterior do embrião. Nos cordados aquáticos, este tecido se desenvolve formando as brânquias ou guelras (estruturas responsáveis pela respiração) e é por isso que estas fendas recebem este nome. Nos terrestres, que apresentam respiração pulmonar, estas fendas se fecham durante o desenvolvimento embrionário. Os arcos branquiais se modificam e formam a mandíbula, as estruturas de sustentação da faringe e os ossículos do ouvido. Apesar de alguns cordados não apresentarem cauda na vida adulta, ela está presente no embrião de todos eles. A cauda pode servir para a natação, como suporte do corpo, como arma de ataque e defesa e para segurar objetos.
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