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A leishmaniose pode ser causada por cerca de 17 espécies de protozoários flagelados do gênero Leishmania. É transmitida pela picada do mosquito flebótomo, mais popularmente conhecido como mosquito-palha, que tem hábito noturno e se infecta picando pessoas ou outros animais contaminados (inclusive cães e gatos). A leishmania, transmitida em sua forma promastigota, se divide na forma amastigota no momento em que entra no macrófago (uma célula do sistema imunitário). Então, o protozoário se multiplica por cissiparidade, terminando por provocar o rompimento (lise) do macrófago, o que libera mais protozoários para infectar novas células. Esta doença pode se apresentar de três formas, dependendo da espécie do parasita. A leishmaniose cutânea causa lesões indolores na pele, no local da picada do mosquito. Neste caso, a pessoa tende a curar-se espontâneamente. A forma mucocutânea, provoca ulcerações na pele e mucosas do nariz e faringe. Neste caso, a doença pode levar à desfiguração da face. A leishmaniose visceral, ou kalazar, é a forma mais grave, podendo levar à morte. Provoca uma infecção generalizada e crônica, atingindo sobretudo o baço, causando febre, anemia, entre outras complicações capazes de debilitar a pessoa. Existem tratamentos, mas não há vacinas para essa doença. Assim, a maneira mais eficaz de evitá-la é controlando a presença do mosquito transmissor.
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