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São os elementos intercalados entre os grupos IIA e IIIA, contidos no subgrupo B. A posição destes elementos deve-se ao fato de ocorrer uma mudança dos níveis de energia à medida que a carga nuclear e o número de elétrons no átomo aumentam. A configuração eletrônica do átomo neutro da primeira série dos elementos de transição, apresenta um aumento gradual no subnível 3d, enquanto o 4s permanece praticamente igual a 2. No entanto, duas anomalias são observadas, a do Cromo e do (Cu) Cobre. Estes elementos são propriamente classificados como metais de transição Externa e Interna e, suas propriedades são bem diferentes dos metais dos grupos IA e IIA, sendo em geral, duros, exceção ao (Hg)mercúrio que é líquido, quebradiços e, com elevados pontos de fusão. Devido ao aumento de elétrons ocorrer em uma camada que não é a externa, há uma semelhança considerável entre os elementos de um mesmo período, sendo em alguns casos, maior do que os elementos dos grupos. Três grupos exemplificam bem este fato, e são conhecidos como Tríades. No grupo IIIB, existem duas séries de 14 elementos que são denominadas de Lantanídeos e Actinídeos, que ocupam, respectivamente o sexto e o sétimo períodos e apresentam propriedades notavelmente semelhantes que impedem de serem separados uns dos outros. As aplicações industriais dos elementos de transição são vastas, alguns deles são utilizados na fabricação de ligas metáligas, fios condutores de energia elétrica, fonte de energia, dentre outros usos.
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