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As guerrilhas
 
 
 
A criação do AI-5 eliminou as tentativas pacíficas de se reverter o regime ditatorial. Depois de 1968, o terrorismo foi a forma mais usada pela oposição e pelo governo. Este, além da censura, usava a repressão, a tortura e até assassinatos. Os oposicionistas também se armaram contra o governo, criando as guerrilhas. As organizações de guerrilheiros (PCdoB, MNR, MRT, ALN, VPR e MR-8) contavam com aproximadamente 1000 homens que realizavam seqüestros em troca de presos políticos e acreditavam que a luta armada poderia reverter a situação política.
Nas cidades, a conhecida guerrilha urbana, foi liderada por Carlos Marighela.
As ações mais comuns eram o assalto a bancos, ou como eles próprios definiam a expropriação dos bancos, e a invasão de rádios para a difusão de manifestos e idéias revolucionárias. Marighela foi morto pela ditadura no final de 1969.
   
   
   
 
 
 
A guerrilha no campo surgiu com o MNR em 1966 na fronteira entre Minas Gerais e Espírito Santo. Esse grupo deu origem ao VPR, cujo líder era Carlos Lamarca. Lamarca e os demais militantes se estabeleceram no Vale do Ribeira. Em 1970, esse movimento foi desarticulado pelo Exército. Lamarca conseguiu fugir, mas foi fuzilado pouco tempo depois no sertão baiano.